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Pesquisa avalia qualidade de vida, do sono e hábitos de ciclistas brasileiros

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Estudo tem parceria com universidade estrangeira e está aberto a participantes de todo o país

Créditos de Imagem: Pixabay
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Estudo tem parceria com universidade estrangeira e está aberto a participantes de todo o país


Uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem o objetivo de compreender a qualidade de vida dos ciclistas brasileiros, envolvendo o sono e os hábitos dos praticantes dessa modalidade. O estudo integra o projeto de Iniciação Científica de Maycon Sarracini, do curso de Educação Física, sob orientação de Rodrigo Reiff, docente do Departamento de Medicina da UFSCar, e convida pessoas que praticam ciclismo, ao menos uma vez por semana, para responderem um questionário.


O ciclismo cresceu no Brasil nos últimos anos, especialmente durante e após a pandemia de Covid-19, sendo que, em 2023, foi o esporte mais praticado no país. "Há poucos estudos sobre ciclismo, ciclistas e praticantes de esporte com bicicleta no Brasil. Sendo assim, após o aumento dessa modalidade no país, é importante estudar os efeitos tanto da prática em si, como dos hábitos de vida dessas pessoas", aponta o graduando. Ele acrescenta que a prática do ciclismo é um recurso para aumentar os níveis de atividade física e pode promover melhorias relevantes em muitos fatores de risco para doenças cardiovasculares, assim como na saúde global. "Na população, em geral, o ciclismo contribui para uma melhora na aptidão física e na força muscular, principalmente dos membros inferiores, e da capacidade aeróbica. Existem ganhos cardiovasculares e da composição corporal para quem pratica a modalidade", comenta.


No entanto, Sarracini aponta que, ao mesmo tempo, estudo recente sobre atletas amadores demonstra que a prática de esportes de maneira competitiva pode ser positiva ou negativa na saúde mental ou sono de ciclistas. "Há pesquisas, inclusive, que alertam para o risco de dependência de exercício entre ciclistas amadores de resistência masculinos e femininos. Por outro lado, se praticado com acompanhamento de um profissional de saúde, ele pode, inclusive, melhorar o sono das pessoas que o praticam. Dessa forma, queremos entender essa dinâmica com mais propriedade", detalha.


O objetivo central da pesquisa é compreender a prevalência de fatores de risco à saúde relacionados ao estilo de vida e de transtornos do sono entre indivíduos que praticam ciclismo no Brasil. Para isso, os participantes da pesquisa responderão a questionários para mensurar o estilo de vida e a exposição a fatores de risco para a saúde, qualidade do sono e socioeconômico. "A hipótese feita pelos pesquisadores é que os indivíduos que treinam de maneira mediana, ou seja, fora dos extremos, serão os com melhor qualidade de vida e sono", pontua o graduando.


Para isso, são convidadas pessoas, a partir de 18 anos, de qualquer região brasileira, que pratiquem ciclismo, pelo menos uma vez por semana - ciclismo de estrada, mountain bike, triathlon ou bicicross. Interessados em participar do estudo, devem responder a um questionário eletrônico (https://bit.ly/4hsgGvD), até o mês de abril. A pesquisa é realizada no Núcleo de Estudos em Dor e Cuidados Paliativos da UFSCar, em parceria com a Universidad de Castilla La Mancha. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 79300724.8.0000.5504).

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